quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Educação

Uefs divulga nova lista de aprovados em concurso público

P.A InDoOr
A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) convoca, em terceira chamada, mais sete aprovados no concurso público 2010 para provimento de vagas, que devem se apresentar até o dia 4 de janeiro de 2011, na Subgerência de Pessoal, localizada no prédio da Reitoria, campus universitário, para a entrega de documentos e exames médicos, das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30.
Os convocados para técnico universitário (Administração) são Ive Romão da Silva de Santana, Rogério Ferreira de Jesus, Tarcisio Magalhães Cerqueira, Carpegiane Sodré de Araújo e Jonas Conceição Maciel. Para analista universitário, Isabel das Mercês Costa (Administração) e Sandro Luiz Abreu Campos dos Santos (Análise de Sistemas).
Até o dia 21 deste mês, a Uefs recebe os documentos dos 26 convocados em segunda chamada. A relação dos aprovados e dos documentos necessários está no site da Uefs.

Educação

Após erros, Uneb divulga novos gabaritos do vestibular 2011

Provas foram realizadas no domingo (5) e na segunda (6). O resultado final do vestibular está previsto para ser divulgado pela Uneb até o dia 20 de janeiro.
P.A InDoOr
Crédito: Divulgação

Após ter sido retirado do ar por conter erros, a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) divulgou o novo gabarito das provas do vestibular 2011  na noite de terça-feira (7).
Confira os gabaritos:
Os gabaritos são das provas realizadas no domingo (5), e na segunda (6). O índice de abstenção este foi de 14,81%, o que corresponde a 6.924 vestibulandos ausentes. Mais de 50 mil candidatos disputam as 4.301 vagas oferecidas pela instituição de ensino, em 23 municípios baianos, além de Salvador.  
Os candidatos ao curso de Desenho Industrial ainda passam pela prova de habilidade específica, no dia 19 deste mês, a ser realizada no Instituto Central de Educação Isaías Alves (Iceia), no bairro do Barbalho.

Entre as novidades deste ano está o novo curso de Psicologia no campus de Salvador - são 44 vagas para bacharelado, com opção de licenciatura. Já os cursos de Pedagogia (44 vagas) e Ciências Contábeis (50 vagas) serão oferecidos também no novo núcleo da Uneb em Lauro de Freitas.
O resultado final do vestibular está previsto para ser divulgado pela Uneb até o dia 20 de janeiro.

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Dilma Rousseff:Ter sido uma presa política lhe dá mais empatia com outros presos políticos? Sem dúvida. Por ter experimentado a condição de presa política, tenho um compromisso histórico com todos aqueles que foram ou são prisioneiros somente...

P.A InDoOr
Crédito: Assessoria de Imprensa 


No Brasil, de prisioneira a Presidente
Por Lally Weymouth
Tradução de Paula Marcondes e Josi Paz, revisão de Idelber Avelar. 



Ter sido uma presa política lhe dá mais empatia com outros presos políticos? 
Sem dúvida. Por ter experimentado a condição de presa política, tenho um compromisso histórico com todos aqueles que foram ou são prisioneiros somente por expressarem suas visões, sua opinião pública, suas próprias opiniões.

Então, isso afetará sua política em relação ao Irã, por exemplo? Por que o Brasil apóia um país que permite o apedrejamento de pessoas, que prende jornalistas?
Acredito que é necessário fazermos uma diferenciação no [que queremos dizer quando nos referimos ao Irã]. Eu considero [importante] a estratégia de construir a paz no Oriente Médio. O que vemos no Oriente Médio é a falência de uma política – de uma política de guerra. Estamos falando do Afeganistão e do desastre que foi a invasão ao Iraque. Não conseguimos construir a paz, nem resolver os problemas do Iraque. Hoje, o Iraque está em guerra civil. Todos os dias, morrem soldados dos dois lados. Tentar trazer a paz e não entrar em guerra é o melhor caminho.

[Mas] eu não endosso o apedrejamento. Eu não concordo com práticas que possuem características medievais [quando se trata de] mulheres. Não há nuances; não faço concessões nesse assunto.

O Brasil se absteve em votar na recente resolução sobre os direitos humanos na ONU . 
Eu não sou Presidente do Brasil [hoje], mas eu me sentiria desconfortável, como mulher eleita Presidente, não dizendo nada contra o apedrejamento. Minha posição não vai mudar quando eu assumir o cargo. Eu não concordo com a forma em que o Brasil votou. Não é minha posição.

Muitos norte-americanos sentiram empatia pelo povo iraquiano que se rebelou nas ruas. Por isso me pergunto se sua posição sobre o Irã seria diferente daquela do seu atual Presidente, que possui boa relação com o regime iraquiano.
O Presidente Lula tem seu próprio histórico. Ele é um presidente que defendeu os direitos humanos, um presidente que sempre apoiou a construção da paz.

Como a Sra. vê a relação do Brasil com os EUA? Como gostaria de vê-la evoluir?
Considero a relação com os EUA muito importante para o Brasil. Tentarei estreitar os laços. Eu admirei muito a eleição do Presidente Obama. Acredito que os EUA revelaram uma grande capacidade de mostrar que são uma grande nação, e isso surpreendeu o mundo. Pode ser muito difícil ser capaz de eleger um Presidente negro nos os EUA - como era muito difícil eleger uma mulher Presidente do Brasil.

Eu acredito que os EUA têm uma grande contribuição a dar ao mundo. E, acima de tudo, acredito que o Brasil e os EUA têm um papel a cumprir juntos no mundo. Por exemplo, temos um grande potencial para trabalhar juntos na África, porque na África podemos construir uma parceria para disponibilizar tecnologias agrícolas, produção de biocombustíveis e ajuda humanitária em todos os campos. 

Também acredito que, neste momento de grande instabilidade por causa da crise global, é fundamental que encontremos formas que garantam a recuperação das economias dos países desenvolvidos, porque isso é fundamental para a estabilidade do mundo. Nenhum de nós no Brasil ficará confortável se os EUA mantiverem altos índices de desemprego. A recuperação dos EUA é importante para o Brasil porque os EUA têm um mercado consumidor fantástico. Hoje, o maior superávit comercial dos EUA é com o Brasil.

A Sra. culpa o afrouxamento monetário[quantitative easing] por isso? 
O afrouxamento monetário é um fato que nos preocupa muito, porque significa uma política de desvalorização do dólar que tem efeitos sobre o nosso comércio exterior e também na desvalorização da nossas reservas de divisas, que são em dólares. Para nós, uma política de dólar fraco não é compatível com o papel que os EUA têm, já que a moeda dos EUA serve como reserva internacional. E uma política sistemática de desvalorização do dólar pode provocar reações de protecionismo, que nunca é uma boa política a ser seguida.

Quando a Sra. planeja visitar os EUA? Sei que foi convidada para antes de sua posse, em 1º de janeiro, mas não podia ir.
Eu não estou aceitando os convites que recebo. Não estou visitando países estrangeiros. Tenho que montar o meu governo. Tenho 37 ministros para nomear. Estou planejando visitar o Presidente Barack Obama nos primeiros dias após minha posse, se ele me receber.

Então a Sra. convidará o Presidente Obama para vir ao Brasil?
Nós já o convidamos informalmente, durante a reunião do G-20.

Há preocupações na comunidade empresarial dos EUA sobre se o Brasil continuará o caminho econômico definido pelo Presidente Lula.
Não há dúvida sobre isso. Por quê? Porque para nós foi uma grande conquista do nosso país. Não é uma conquista de uma única administração - é uma conquista do Estado brasileiro, do povo de nosso país. O fato de que conseguimos controlar a inflação, ter um regime de câmbio flexível e ter a consolidação fiscal de forme que, hoje, estamos entre os países com a menor relação dívida / PIB do mundo. Além disso, temos um déficit não muito significativo. Não quero me gabar, mas temos um déficit de 2,2 por cento. Pretendemos, nos próximos quatro anos, reduzir a proporção dívida / PIB para garantir essa estabilidade inflacionária.

A Sra. disse publicamente que gostaria de ver as taxas de juro caírem. A Sra. irá cortar o orçamento ou reduzir o aumento anual de gastos do governo?
Não há como cortar as taxas de juros a menos que você reduza seu déficit fiscal. Somos muito cautelosos. Temos um objetivo em mente: que as nossas taxas de juros sejam convergentes com as taxas de juros internacionais. Para conseguir chegar lá, um dos pontos mais importantes é a redução da dívida pública. Outra questão importante é melhorar a competitividade de nossos setores agrícola e de manufatura. Também é muito importante que o Brasil racionalize seu sistema fiscal.

Se a Sra. quer baixar as taxas de juros, a Sra. tem que cortar os gastos ou aumentar a economia doméstica.
Você não pode se esquecer do crescimento econômico. Você tem que combinar muitas coisas.

Qual é seu plano?
Meu plano é continuar a trajetória que seguimos até aqui. Conseguimos reduzir nossa dívida de 60% para 42%. Nosso objetivo é atingir 30% do PIB. Eu preciso racionalizar os meus gastos e, ao mesmo tempo, ter um aumento do PIB, que leve o país adiante.

Então o que a Sra. quer dizer com "racionalizar gastos"?
Não estamos em uma recessão aqui. Nós não temos que cortar os gastos do governo. Nós vamos cortar despesas, mas vamos continuar a crescer.

Estamos seguindo um caminho muito especial. Este é um momento no qual o país está crescendo. Temos estabilidade macroeconômica e, ao mesmo tempo, muito orgulho do fato de que conseguimos reduzir a extrema pobreza no Brasil.

Trouxemos 36 milhões de pessoas para a classe média. Tiramos 28 milhões da pobreza extrema. Como conseguimos isso? Políticas de transferência de renda. O Bolsa Família é um dos maiores exemplos.

Explique como funciona o Bolsa Família.
Pagamos um estipêndio, que é uma renda para os pobres. Eles recebem um cartão e sacam o dinheiro, mas têm duas obrigações a cumprir: colocar seus filhos na escola e provar que eles comparecem a 80% das aulas. Ao mesmo tempo, as crianças também devem receber todas as vacinas e passar por uma avaliação médica quando recebem as vacinas. Esse foi um fator, mas não foi o único.

Criamos 15 milhões de novos empregos durante a administração do Presidente Lula. Este ano, já criamos 2 milhões de novos empregos.



A Sra. é tão próxima do Presidente Lula. Será mesmo diferente ou apenas uma continuação da administração dele?
Eu acredito que minha administração será diferente da do Presidente Lula. O governo do Presidente Lula, do qual fiz parte, construiu uma base a partir da qual vou avançar. Não vou repetir a administração dele porque a situação no país hoje é muito melhor do que era em 2002. 

Eu tenho os programas governamentais em andamento, que ajudei a desenvolver, como o chamado Minha Casa, Minha Vida, que é um programa de habitação. 

Meus desafios são outros. Vou ter que solucionar questões como a qualidade da saúde pública no Brasil. Vou ter que criar soluções para problemas de segurança pública.

O Brasil passou por mais de 30 anos sem investir em infra-estrutura em uma quantidade suficiente. O governo do Presidente Lula começou a mudar isso. Eu tenho que resolver as questões rodoviárias no Brasil, as ferrovias, as estradas, os portos e os aeroportos.

Mas há uma boa notícia: descobrimos petróleo em águas profundas.

A Sra. está sugerindo que essa descoberta irá financiar a infra-estrutura?
Criamos um Fundo Social [no qual] alguns dos recursos do governo oriundos da descoberta do petróleo serão investidos em educação, saúde, ciência e tecnologia.

A Sra. tem que preparar o pais para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas.
Sim, mas eu também tenho outro compromisso, que é acabar com a pobreza absoluta no Brasil. Nós ainda temos 14 milhões na pobreza. Esse é meu maior desafio.

Todos os empresários que conheci em São Paulo disseram que precisam estar muito preparados para as reuniões com a Sra., porque a Sra. conhece bem a maioria dos projetos.
Sim, é verdade. Eu acho que é uma característica feminina. Nós apreciamos os detalhes. Eles, não.

O que significa, para a Sra., ser a primeira mulher Presidente do Brasil?
Até eu acho incrível.

Quando a Sra. decidiu que queria ser Presidente?
Foi um processo. Não há uma data. Comecei a trabalhar com o Presidente Lula e ele começou a dar algumas dicas sobre eu vir a ser indicada à presidência, mas ele não foi claro no começo. Foi uma grande honra para mim, mas eu não estava esperando.

A partir do momento que ficou claro para mim que eu seria indicada, dois anos atrás, eu sabia que tínhamos criado as condições adequadas para tornar possível a vitória nas eleições. O Presidente Lula teve uma excelente administração e o povo brasileiro reconheceu e admitiu isso. Somos uma administração diferente - nós ouvimos o povo.

A Sra. recentemente lutou contra o câncer.
Sim, mas acredito que consegui lidar bem com isso. As pessoas têm que saber que o câncer pode ser curado. Quanto mais cedo você descobre, melhores suas possibilidades de cura. É por isso que a prevenção é importante. . . .

Acredito que o Brasil estava preparado para eleger uma mulher. Por quê? Porque as mulheres brasileiras conquistaram isso. Eu não cheguei aqui sozinha, só pelos meus méritos. Somos a maioria neste país.

Governo quer censurar a mídia com a criação da Agência Nacional de Comunicação, condena Semeghini

P.A InDoOr
Crédito: Eduardo Lacerda / Áudio Elyvio Blower
Julio Semeghini (SP)
Julio Semeghini (SP)
O deputado Julio Semeghini (SP) criticou na terça-feira (7) o projeto do governo federal que pretende criar a Agência Nacional de Comunicação (ANC). A ideia do Planalto é regular o conteúdo de rádio e TV no país. Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, que teve acesso à minuta da proposta, a ANC substituiria a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e teria poderes para multar empresas que veicularem programação considerada ofensiva, preconceituosa ou inadequada ao horário.
O texto prevê ainda a proibição de que políticos com mandato sejam donos ou controlem esses meios de comunicação, enquanto a atual legislação proíbe apenas que eles ocupem cargos de direção nas empresas. De acordo com a reportagem, não está claro no anteprojeto se a vedação atingiria quem já tem concessões. O processo de outorga de novos canais ou renovação também passaria pela nova agência, além do circuito entre Ministério das Comunicações e Congresso Nacional, e teria o passo a passo publicado na internet.
Segundo o tucano, o projeto do governo abre brechas para cercear o jornalismo e outros conteúdos de radiodifusão. Para o governo, a criação da ANC não significa censura, pois o conteúdo será analisado depois de veiculado. Mas na avaliação do deputado, a implicação de multas também é uma forma de censura. “Eu não tenho a menor dúvida de que esse processo de multa vai, sem dúvida, regular, enquadrar e limitar a liberdade de expressão no Brasil”, criticou.
Já batizada como Lei Geral da Comunicação, a proposta é resultado do grupo de trabalho criado há seis meses e coordenado pelo ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, para discutir um novo marco regulatório para o setor. O texto tem cerca de 40 páginas e vem sendo mantido em sigilo pelo Planalto.
Para Semeghini, o setor de comunicação no Brasil ainda não está preparado para sofrer interferência direta de uma nova agência reguladora. Segundo o tucano, essa não é a melhor maneira de controlar a mídia e de modernizar o setor. “O governo mais uma vez erra no mérito do assunto. Ao invés de fazer uma ação para incentivar e modernizar o sistema de comunicação, permitir parcerias e investimentos, o Planalto novamente quer criar uma agência”, avaliou.
Não é a primeira vez que Lula tenta enquadrar os veículos de comunicação
 O deputado lembrou que embora a liberdade de expressão e de imprensa no Brasil estejam asseguradas pelo artigo 5º da Constituição, o governo Lula já demonstrou tentativas de cercear o conteúdo da radiodifusão brasileira. A primeira tentativa veio com a proposta de criação da Agência do Cinema e Áudio Visual (Ancinav), que tinha como objetivo organizar, regular, incentivar e fiscalizar as atividades audiovisuais.
→  O projeto incorpora vários pontos do Projeto de Lei da Câmara 116/2010, que cria novas regras para o mercado de TV por assinatura e de conteúdo audiovisual. Franklin Martins afirmou que o governo Lula não vai encaminhar o projeto ao Congresso, e sim entregá-lo a Dilma Rousseff como sugestão. Caso Dilma decida enviar a proposta ao Legislativo, o texto pode sofrer alterações e passar por consulta pública. Se a lei for aprovada, o funcionamento da agência será detalhado em decreto. Na semana passada, Lula disse, em entrevista, que Dilma fará a regulação.
Reportagem: Renata Guimarães

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PAC "é como o oxigênio que a gente respira", portanto não haverá cortes

Para Lula, o PAC "é como o oxigênio que a gente respira" e que não se pode cortar centavo algum do programa, pois é fundamental para que o País continue dando certo. O que pode ocorrer, disse o presidente, é um manejo orçamentário para dar celeridade a projetos e obras que estão mais adiantadas e que esse entendimento é compartilhado pela presidenta eleita, Dilma Rousseff.
P.A InDoOr
Crédito: Arquivo PAN

O corte no orçamento previsto para o ano que vem não vai atingir as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), garantiu o presidente Lula na terça-feira (7/12), em entrevista coletiva concedida no Rio de Janeiro (RJ), após cerimônia realizada no Palácio da Cidade. O presidente afirmou que houve um mal entendido em relação à afirmação dada na segunda (6/12) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo Lula, caso sejam necessários cortes no Orçamento, eles serão feitos no custeio e não em obras para investimento.

Para Lula, o PAC "é como o oxigênio que a gente respira" e que não se pode cortar centavo algum do programa, pois é fundamental para que o País continue dando certo. O que pode ocorrer, disse o presidente, é um manejo orçamentário para dar celeridade a projetos e obras que estão mais adiantadas e que esse entendimento é compartilhado pela presidenta eleita, Dilma Rousseff.

Vocês estão vendo a minha fisionomia? Vocês acham que eu estou com ar de que vai ser cortado algum centavo do PAC? Vocês acham que o meu semblante está dizendo que vai ser cortado? O que nós temos que ter em conta é o seguinte: nós temos que manter a inflação controlada, nós temos que manter a estabilidade econômica, e nós precisamos manter dinheiro para investimento. Isso significa que, se tiver que mexer em alguma coisa, vai se mexer em custeio e não em investimento para obra.

Lula disse ainda que caso o relatório técnico a respeito da compra de caças chegue às suas mãos a tempo de levá-lo para consulta do Conselho de Defesa, e desde que haja um consenso com a presidenta eleita, ele tomará a decisão ainda em seu mandato. "Mas se ela falar ‘deixa para eu fazer’, eu certamente deixarei para ela fazer", disse. Questionado sobre o projeto de lei a respeito dos royalties do Pré-sal, Lula defendeu que pretende vetá-lo assim que receber a proposta do Congresso e que irá decretar uma Medida Provisória baseada no acordo de partilha previamente acertado com o governador Sérgio Cabral.

Sobre a presença das tropas das Forças Armadas no Complexo do Alemão, Lula disse que é uma das parcerias mais bem sucedidas entre os governos federal e estadual, mas que não quer que o Exército faça o papel de polícia. Para ele, essa é uma das poucas vezes em que os policiais cariocas estão orgulhosos de exercer o papel de policial sem vergonha, sem medo de serem chamados de corruptos ou de violentos. "Ele percebe que ele está sendo útil para aquela comunidade. Então, eu acho que nós vamos continuar, por muito tempo, trabalhando juntos", afirmou.


Fonte: Blog do Planalto