terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Por Bob Charles

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Bob Charles
O ex-prefeito Paulo Barbosa de Deus anda circulando mais por Paulo Afonso do que Elmar Nascimento deputado reeleito com os votos que obteve de Paulo Afonso em outubro. A turma quanto pior melhor já começa a achar quem vem algo por aí...
Guerreiro 
O procurador do município Flávio Henrique Magalhães Lima é uma felicidade só com a conquista do seu Fluminense no Campeonato Brasileiro. O advogado parafraseia o cântico da massa e diz que a sua equipe é de guerreiros.
Chuvas
A prefeitura de Paulo Afonso deve se preparar para encarar o período de chuvas.
São investimentos vindos de verbas próprias e devem ser aplicados na limpeza de bocas de lobo e desobstrução dos canais emissários do centro e do BTN. Os serviços fazem parte do programa de prevenção implantado pela secretaria de Infraestrutura.
Em débito - O eleitor que não votou nem justificou a ausência no 2º turno das eleições 2010 tem até o dia 30 de dezembro para prestar contas à Justiça Eleitoral.
Liberação do 13º - A Prefeitura de Paulo Afonso começa a pagar o 13º salário na próxima semana. O pagamento deve aquecer mais ainda as vendas do comércio, que prevê o melhor Natal dos últimos 5 anos.

Estranho A suposta ameaça de que o secretário de educação do município de Glória (BA), Josiel Araújo (PT) estaria disposto a jogar a toalha, é uma péssima notícia para a prefeita Enavilma. Forças entranhas estariam estimulando o secretário a desistir do posto. Se for mentira a suposta ameaça revela um clima de discórdia no partido. Se for verdadeira, a situação é ainda pior. Porque abre precedentes para alguém se sentir no direito de pleitear o cargo. Ontem, o líder da bancada situacionista na Câmara, vereador Paulo Gomes, que também pleiteia a presidência da casa, descartou qualquer conversa nesse sentido. É inveja da oposição, disse.
Carestia
Aluguel de uma casa no bairro Centenário, Abel Barbosa ou Cleriston Andrade não custa menos de R$ 400,00. Se o migrante fizer questão de uma casa no centro na Vila Nobre,  no bairro General Dutra ou na Vila Alves de Souza, prepare o bolso. Não há residencia  bem localizada por menos de R$ 800,00.

Dilma Rousseff:Ter sido uma presa política lhe dá mais empatia com outros presos políticos? Sem dúvida. Por ter experimentado a condição de presa política, tenho um compromisso histórico com todos aqueles que foram ou são prisioneiros somente...

P.A InDoOr
Crédito: Assessoria de Imprensa 


No Brasil, de prisioneira a Presidente
Por Lally Weymouth
Tradução de Paula Marcondes e Josi Paz, revisão de Idelber Avelar. 



Ter sido uma presa política lhe dá mais empatia com outros presos políticos? 
Sem dúvida. Por ter experimentado a condição de presa política, tenho um compromisso histórico com todos aqueles que foram ou são prisioneiros somente por expressarem suas visões, sua opinião pública, suas próprias opiniões.

Então, isso afetará sua política em relação ao Irã, por exemplo? Por que o Brasil apóia um país que permite o apedrejamento de pessoas, que prende jornalistas?
Acredito que é necessário fazermos uma diferenciação no [que queremos dizer quando nos referimos ao Irã]. Eu considero [importante] a estratégia de construir a paz no Oriente Médio. O que vemos no Oriente Médio é a falência de uma política – de uma política de guerra. Estamos falando do Afeganistão e do desastre que foi a invasão ao Iraque. Não conseguimos construir a paz, nem resolver os problemas do Iraque. Hoje, o Iraque está em guerra civil. Todos os dias, morrem soldados dos dois lados. Tentar trazer a paz e não entrar em guerra é o melhor caminho.

[Mas] eu não endosso o apedrejamento. Eu não concordo com práticas que possuem características medievais [quando se trata de] mulheres. Não há nuances; não faço concessões nesse assunto.

O Brasil se absteve em votar na recente resolução sobre os direitos humanos na ONU . 
Eu não sou Presidente do Brasil [hoje], mas eu me sentiria desconfortável, como mulher eleita Presidente, não dizendo nada contra o apedrejamento. Minha posição não vai mudar quando eu assumir o cargo. Eu não concordo com a forma em que o Brasil votou. Não é minha posição.

Muitos norte-americanos sentiram empatia pelo povo iraquiano que se rebelou nas ruas. Por isso me pergunto se sua posição sobre o Irã seria diferente daquela do seu atual Presidente, que possui boa relação com o regime iraquiano.
O Presidente Lula tem seu próprio histórico. Ele é um presidente que defendeu os direitos humanos, um presidente que sempre apoiou a construção da paz.

Como a Sra. vê a relação do Brasil com os EUA? Como gostaria de vê-la evoluir?
Considero a relação com os EUA muito importante para o Brasil. Tentarei estreitar os laços. Eu admirei muito a eleição do Presidente Obama. Acredito que os EUA revelaram uma grande capacidade de mostrar que são uma grande nação, e isso surpreendeu o mundo. Pode ser muito difícil ser capaz de eleger um Presidente negro nos os EUA - como era muito difícil eleger uma mulher Presidente do Brasil.

Eu acredito que os EUA têm uma grande contribuição a dar ao mundo. E, acima de tudo, acredito que o Brasil e os EUA têm um papel a cumprir juntos no mundo. Por exemplo, temos um grande potencial para trabalhar juntos na África, porque na África podemos construir uma parceria para disponibilizar tecnologias agrícolas, produção de biocombustíveis e ajuda humanitária em todos os campos. 

Também acredito que, neste momento de grande instabilidade por causa da crise global, é fundamental que encontremos formas que garantam a recuperação das economias dos países desenvolvidos, porque isso é fundamental para a estabilidade do mundo. Nenhum de nós no Brasil ficará confortável se os EUA mantiverem altos índices de desemprego. A recuperação dos EUA é importante para o Brasil porque os EUA têm um mercado consumidor fantástico. Hoje, o maior superávit comercial dos EUA é com o Brasil.

A Sra. culpa o afrouxamento monetário[quantitative easing] por isso? 
O afrouxamento monetário é um fato que nos preocupa muito, porque significa uma política de desvalorização do dólar que tem efeitos sobre o nosso comércio exterior e também na desvalorização da nossas reservas de divisas, que são em dólares. Para nós, uma política de dólar fraco não é compatível com o papel que os EUA têm, já que a moeda dos EUA serve como reserva internacional. E uma política sistemática de desvalorização do dólar pode provocar reações de protecionismo, que nunca é uma boa política a ser seguida.

Quando a Sra. planeja visitar os EUA? Sei que foi convidada para antes de sua posse, em 1º de janeiro, mas não podia ir.
Eu não estou aceitando os convites que recebo. Não estou visitando países estrangeiros. Tenho que montar o meu governo. Tenho 37 ministros para nomear. Estou planejando visitar o Presidente Barack Obama nos primeiros dias após minha posse, se ele me receber.

Então a Sra. convidará o Presidente Obama para vir ao Brasil?
Nós já o convidamos informalmente, durante a reunião do G-20.

Há preocupações na comunidade empresarial dos EUA sobre se o Brasil continuará o caminho econômico definido pelo Presidente Lula.
Não há dúvida sobre isso. Por quê? Porque para nós foi uma grande conquista do nosso país. Não é uma conquista de uma única administração - é uma conquista do Estado brasileiro, do povo de nosso país. O fato de que conseguimos controlar a inflação, ter um regime de câmbio flexível e ter a consolidação fiscal de forme que, hoje, estamos entre os países com a menor relação dívida / PIB do mundo. Além disso, temos um déficit não muito significativo. Não quero me gabar, mas temos um déficit de 2,2 por cento. Pretendemos, nos próximos quatro anos, reduzir a proporção dívida / PIB para garantir essa estabilidade inflacionária.

A Sra. disse publicamente que gostaria de ver as taxas de juro caírem. A Sra. irá cortar o orçamento ou reduzir o aumento anual de gastos do governo?
Não há como cortar as taxas de juros a menos que você reduza seu déficit fiscal. Somos muito cautelosos. Temos um objetivo em mente: que as nossas taxas de juros sejam convergentes com as taxas de juros internacionais. Para conseguir chegar lá, um dos pontos mais importantes é a redução da dívida pública. Outra questão importante é melhorar a competitividade de nossos setores agrícola e de manufatura. Também é muito importante que o Brasil racionalize seu sistema fiscal.

Se a Sra. quer baixar as taxas de juros, a Sra. tem que cortar os gastos ou aumentar a economia doméstica.
Você não pode se esquecer do crescimento econômico. Você tem que combinar muitas coisas.

Qual é seu plano?
Meu plano é continuar a trajetória que seguimos até aqui. Conseguimos reduzir nossa dívida de 60% para 42%. Nosso objetivo é atingir 30% do PIB. Eu preciso racionalizar os meus gastos e, ao mesmo tempo, ter um aumento do PIB, que leve o país adiante.

Então o que a Sra. quer dizer com "racionalizar gastos"?
Não estamos em uma recessão aqui. Nós não temos que cortar os gastos do governo. Nós vamos cortar despesas, mas vamos continuar a crescer.

Estamos seguindo um caminho muito especial. Este é um momento no qual o país está crescendo. Temos estabilidade macroeconômica e, ao mesmo tempo, muito orgulho do fato de que conseguimos reduzir a extrema pobreza no Brasil.

Trouxemos 36 milhões de pessoas para a classe média. Tiramos 28 milhões da pobreza extrema. Como conseguimos isso? Políticas de transferência de renda. O Bolsa Família é um dos maiores exemplos.

Explique como funciona o Bolsa Família.
Pagamos um estipêndio, que é uma renda para os pobres. Eles recebem um cartão e sacam o dinheiro, mas têm duas obrigações a cumprir: colocar seus filhos na escola e provar que eles comparecem a 80% das aulas. Ao mesmo tempo, as crianças também devem receber todas as vacinas e passar por uma avaliação médica quando recebem as vacinas. Esse foi um fator, mas não foi o único.

Criamos 15 milhões de novos empregos durante a administração do Presidente Lula. Este ano, já criamos 2 milhões de novos empregos.



A Sra. é tão próxima do Presidente Lula. Será mesmo diferente ou apenas uma continuação da administração dele?
Eu acredito que minha administração será diferente da do Presidente Lula. O governo do Presidente Lula, do qual fiz parte, construiu uma base a partir da qual vou avançar. Não vou repetir a administração dele porque a situação no país hoje é muito melhor do que era em 2002. 

Eu tenho os programas governamentais em andamento, que ajudei a desenvolver, como o chamado Minha Casa, Minha Vida, que é um programa de habitação. 

Meus desafios são outros. Vou ter que solucionar questões como a qualidade da saúde pública no Brasil. Vou ter que criar soluções para problemas de segurança pública.

O Brasil passou por mais de 30 anos sem investir em infra-estrutura em uma quantidade suficiente. O governo do Presidente Lula começou a mudar isso. Eu tenho que resolver as questões rodoviárias no Brasil, as ferrovias, as estradas, os portos e os aeroportos.

Mas há uma boa notícia: descobrimos petróleo em águas profundas.

A Sra. está sugerindo que essa descoberta irá financiar a infra-estrutura?
Criamos um Fundo Social [no qual] alguns dos recursos do governo oriundos da descoberta do petróleo serão investidos em educação, saúde, ciência e tecnologia.

A Sra. tem que preparar o pais para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas.
Sim, mas eu também tenho outro compromisso, que é acabar com a pobreza absoluta no Brasil. Nós ainda temos 14 milhões na pobreza. Esse é meu maior desafio.

Todos os empresários que conheci em São Paulo disseram que precisam estar muito preparados para as reuniões com a Sra., porque a Sra. conhece bem a maioria dos projetos.
Sim, é verdade. Eu acho que é uma característica feminina. Nós apreciamos os detalhes. Eles, não.

O que significa, para a Sra., ser a primeira mulher Presidente do Brasil?
Até eu acho incrível.

Quando a Sra. decidiu que queria ser Presidente?
Foi um processo. Não há uma data. Comecei a trabalhar com o Presidente Lula e ele começou a dar algumas dicas sobre eu vir a ser indicada à presidência, mas ele não foi claro no começo. Foi uma grande honra para mim, mas eu não estava esperando.

A partir do momento que ficou claro para mim que eu seria indicada, dois anos atrás, eu sabia que tínhamos criado as condições adequadas para tornar possível a vitória nas eleições. O Presidente Lula teve uma excelente administração e o povo brasileiro reconheceu e admitiu isso. Somos uma administração diferente - nós ouvimos o povo.

A Sra. recentemente lutou contra o câncer.
Sim, mas acredito que consegui lidar bem com isso. As pessoas têm que saber que o câncer pode ser curado. Quanto mais cedo você descobre, melhores suas possibilidades de cura. É por isso que a prevenção é importante. . . .

Acredito que o Brasil estava preparado para eleger uma mulher. Por quê? Porque as mulheres brasileiras conquistaram isso. Eu não cheguei aqui sozinha, só pelos meus méritos. Somos a maioria neste país.



PS: Original em inglês aqui. Todos os textos d'O Biscoito Fino e a Massa estão licenciados em Creative Commons.. e link para a fonte.
Fonte: Assessoria de Imprensa

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CIDADÃO REPÓRTER – Pauloafonsino dança FREE STEP no You Tube, confira

Da Redação PANotícias
redacao@pauloafonsonoticias.com.br


Crédito: Google


PAULOAFONSONOTICIAS.COM.BR - CONTATO
Mensagem enviada através do site em 6/12/2010 - 18h37m
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Nome: Alex Amaral

Mensagem: Nova Febre de PAULO AFONSO
Acho que a maioria das pessoas, ainda nem sabe o que e FREE STEP !

Mais , tipo chegou do nada e a galera jovem , tudo mundo dançando a prova disso que os grupos de danças até, tão promovendo eventos para divulgar o FREE STEP , eu moro aqui em Paulo Afonso e também danço quem quiser ver meus vídeos tão no you tube.

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POPÓ E O SUPLENTE PARA A VAGA DE NEGROMONTE

P.A InDoOr
Crédito: Bahia Notícias

Acelino Popó Freitas (PRB)
Acelino Popó Freitas (PRB)
O ex-boxeador Acelino Popó Freitas (PRB), que só tem em seu currículo político o período em que ocupou a Secretaria Municipal de Esportes, está dando socos de felicidade. Caso o deputado federal Mário Negromonte seja confirmado como ministro das Cidades,como publica o jornal O Globo nesta terça-feira (7), será Popó o suplente a assumir a vaga na Câmara Federal, como antecipou o BN.

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Bahia reduz para 4% o ICMS do setor de Jóias e Gemas

Iniciativa pode alavancar o mercado
P.A InDoOr

Segundo maior produtor de esmeralda do país, a Bahia, é também o estado brasileiro que mais investe na atividade mineral. Com a redução de 23%, passando a 4% o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICMS) para o segmento de Gemas (pedra não lapidada) e Jóias, o setor ganha fôlego para atrair novas empresas e aumentar a competitividade em nível nacional.

Neste sentido, será realizado nesta quinta-feira (09), às 14h30, o Preview Design de Jóias e Bijuterias, no Museu Geológico da Bahia, Corredor da Vitória. O evento, que contará com empresários, representantes do Governo e entidades representativas do setor, tem a finalidade de fomentar a formalização dos artesãos, comerciantes, produtores e designers que atam na informalidade, além de apresentar os programas do Governo, as vantagens da adesão ao programa de redução e as linhas de crédito. Na ocasião, será realizada também a palestra “As fontes de inspiração na capital baiana”, da doutora em comunicação e cultura, Regina Machado.

“Todos os países que se tornaram pólos industriais e de comercialização de gemas e jóias de escala internacional adequaram a carga tributária incidente sobre o setor. E, hoje, já começa a ser realidade também para a Bahia”, afirma o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia.

A expectativa é que com a redução haja um aumento no número de formalização e aconteça a retomada do crescimento na produção e na exportação, com a conseqüente geração de renda e empregos formais. Atualmente, a produção mineral baiana é gerada por aproximadamente 320 empresas, que atuam em mais de 100 municípios, e abrange 35 substâncias minerais, mobilizando cerca de 20 mil empregos diretos, sendo a maioria informal.

Panorama do setor - A maioria das gemas é exportada para outros estados e mesmo para o exterior, na sua forma bruta. As lapidações existentes atendem, preponderantemente, aos turistas que visitam o Estado e à incipiente indústria joalheira. São todas elas artesanais, com pouca automação. O Estado tem projetos de cursos e treinamentos, por meio da implantação de núcleos-escolas, em diversos municípios produtores.

A Progemas - associação do setor na Bahia, realizou um levantamento que indica a existência de 32 lojas espalhadas pelo Centro Histórico (Pelourinho), incluindo algumas médias e grandes, e, aproximadamente, 60 joalherias instaladas nos principais shoppings da cidade. Estima-se que no Estado da Bahia existam, pelo menos, 350 pontos de vendas, entre joalherias, casa de pedras, lapidações e similares. Vale destacar ainda, o trabalho que vem sendo realizado com as rochas ornamentais, em Lauro de Freitas e, principalmente, em Ourolândia. Com a utilização dos mais diversos tipos de pedras e rochas naturais, são fabricadas esferas calibradas e especialmente polidas, acessórios para banheiros, puxadores de porta de vidros, maçanetas de portas, puxadores de portas de box, luminárias, artigos para presente, relógios, castiçais e projetos de arquitetura interior.

De acordo com os dados do Mapa Gemológico da Bahia são mais de 700 registros de jazimentos, com destaque para esmeralda, ametista, água marinha, diamante, cristal de rocha e quartzo rutilado.


Assessoria de Comunicação - ASCOM/SICM
(71) 3115-7816