sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Entretenimento

Floricultura baiana avança para garantir autossuficiência

P.A InDoOr
Crédito: Ascom/ Seagri 

Com o alto consumo de flores, de plantas ornamentais e de paisagismo, a Bahia vem alcançando o objetivo de suprir com produção própria a demanda existente, que tem o crescimento anual em torno de 7%. Em 2010 o aumento foi acima da cifra nacional, o equivalente a 10%. O imenso nicho de mercado florícola do Estado baiano, que ao produzir mais e melhor, gera benefícios de emprego e renda internamente, evolui em todo aparato tecnológico e evita a evasão de divisas.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Secretaria da Agricultura, Ivson Andrade, as flores tropicais e temperadas são as duas vertentes principais da floricultura baiana, mas apresentam duas realidades diferenciadas e complementares, ao ponto do crescimento de consumo de uma influenciar positivamente na demanda da outra.
As flores tropicais, conhecidas até pouco tempo como silvestres, passaram a ter utilização considerável e sempre evolutiva. Neste setor florícola, principalmente no que se refere ao segmento decorativo, de arte floral e jardinagem, o Estado baiano alcançou a autossuficiência com o fornecimento de mais de 50 variedades de flores e outras tantas de folhagem. Na composição da gama das flores tropicais, de maioria nativa, principalmente as espécies componentes da família das Helicônias são as mais numerosas, em torno de 250 espécies. 
O segmento das flores temperadas envolve cerca de 80% da flor consumida no mundo. A evolução da floricultura temperada se evidencia no aumento expressivo anual de 30% da área plantada, a profissionalização dos produtores, a diversificação das espécies plantadas, o menor tempo entre a colheita e o cliente, o que acarreta o aumento do tempo de persistência do produto em domínio do consumidor e os preços excelentes pagos pelos clientes.   
A produção baiana se espalha por 50 municípios concentrados em nove pólos produtivos, desenvolvidos pelo Programa Flores da Bahia, que garante 35% da satisfação do consumo interno. Se projetada a produção para os próximos cinco anos, o Estado poderá conquistar, de forma suficiente, a demanda de 60%, incluindo a maior parte das variedades de flores temperadas que pertence a vida diária dos baianos.
Foram gerados 5 mil empregos diretos e mais de 10 mil indiretos, considerando o número de 500 produtores atuantes em toda a Bahia, que possui 550 hectares, sendo 100 temperadas e 450 tropicais. 
Através do Programa Flores da Bahia, implantado em 2003, que teve como base o potencial produtivo baiano, foram criadas oportunidades de produção em quase todas as espécies de flores cultivadas no Brasil, considerando a potencialidade em função dos seis grandes biomas existentes no território nacional. Os cinco biomas que ocorrem na Bahia geram toda essa condição. A Secretaria da Agricultura, através da 23ª edição da Fenagro, coloca à disposição do público exposições de flores até o próximo domingo, (5).

Ascom/ Seagri
Denise Cristina – DRT/BA 3118
imprensa@seagri.ba.gov.br 

Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária(Seagri)
Assessoria de Imprensa  

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