quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Política


Bahia não aproveita interesse de indústrias pelo Nordeste, diz Aleluia

"...Fabricante de produtos de higiene, a norte-americana Kimberly-Clark pretende abrir uma unidade industrial no Nordeste, mas só Pernambuco e Ceará estão disputando o empreendimento. A Bahia mais uma vez está comendo mosca”
Da Redação PANotícias
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Crédito: Arquivo PAN
José Carlos Aleluia
José Carlos Aleluia
“A Bahia não está aproveitando os ventos que sopram a favor do Nordeste. Por causa do crescimento que vem apresentando acima da média nacional, a região desperta atualmente o interesse de muitas empresas. Fabricante de produtos de higiene, a norte-americana Kimberly-Clark pretende abrir uma unidade industrial no Nordeste, mas só Pernambuco e Ceará estão disputando o empreendimento. A Bahia mais uma vez está comendo mosca”, alerta o presidente da Fundação Liberdade e Cidadania, o ex-deputado federal José Carlos Aleluia.
Aleluia informa que, segundo matéria publicada no jornal Valor Econômico de quarta-feira (02/02), a multinacional vai investir 250 milhões de dólares no país, nos próximos anos. “Esse montante será investido na nova fábrica no Nordeste e em outros dois centros de distribuição (CD), um deles pode ser no Norte ou no Nordeste, ainda a definir”.
Prevista para atender a demanda nordestina, a nova fábrica da Kimberly-Clark vai produzir todas as linhas de produtos da empresa, como papel higiênico, absorventes femininos e lenços de papel. “O objetivo deles é ficar mais perto do mercado de consumo que mais cresce no País, reduzindo custos de logística e distribuição. Mas o governo baiano não percebe que é crescente o interesse de várias indústrias em se instalarem no Nordeste. O governador Jaques Wagner nem sequer tem uma estratégia para atrair esses investimentos”, comenta Aleluia.
Para o presidente da Fundação Cidadania e Liberdade, vinculada ao Democratas, essa incapacidade e inoperância do governo Jaques Wagner de atrair empreendimentos industriais para o estado já impediu a vinda da Fiat para a Bahia. “Eles tiveram o desplante de dizer que nem sabiam do interesse da Fiat pela região. A obrigação de um governo que defende os interesses de seu povo é ficar atento aos acontecimentos e ser proativo,  prospectando possíveis negócios para o estado”.
Aleluia observa que o desinteresse baiano pela nova fábrica da Kimberly-Clark, que negocia incentivos fiscais com Pernambuco e Ceará, vai representar, além do investimento na implantação da fábrica, a perda de 400 empregos quando iniciar a operação.

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