terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Entretenimento

Atrativo turístico de Paulo Afonso: Raso da Catarina reserva biológica e indígena

A fauna no Raso é rica em variedade de aves com coloridas plumagens e pequenos animais e refúgio de algumas espécies de micos e da ararinha-azul.Famílias dos índios pankararés habitam na entrada do cânion seco na chamada Baixa do Chico
Da Redação PANotícias, J. Renaldo de C. Silva
redacao@pauloafonsonoticias.com.br

P.A InDoOr
Crédito: Divulgação

Reserva ecológica do Raso da Catarina
Reserva ecológica do Raso da Catarina
A reserva ecológica do Raso da Catarina é dividida entre reserva biológica e a indígena, com extensão de 6.400 km², recoberta de vegetação do tipo caatinga e clima típico de área desértica: durante o dia a temperatura chega a 40°C enquanto que à noite é de até 10°C.
Famílias dos índios pankararés habitam na entrada do cânion seco na chamada Baixa do Chico que apresenta belíssimas formações rochosas esculpidas pelo vento parecendo castelos, torre e bispo do tabuleiro de xadrez. Uma outra, lembra uma grande catedral gótica.
A flora predominante é de xique-xiques, mandacarus, coroas-de-frade, facheiros, palmatórias, diversos tipos de bromeliáceas, como a macambira e árvores como o juazeiro, umbuzeiro, jatobá, pereiro, A fauna é rica em variedade de aves com coloridas plumagens e pequenos animais e refúgio de algumas espécies de micos e da ararinha-azul.

Vegetação

A caatinga é a vegetação predominante na região, influência do clima BSh. Além de árvores e arbustos baixos, muitas de galhos retorcidos, há muitas espécieis que armazenam água em seus caules e raízes como os cactos mandacarus, facheiros, xique-xique, coroas de frade, e o umbuzeiros. O croatá, é muito comum na região e também armazena água, sendo a salvação de caçadores e moradores da região do Raso da Catarina em muitas ocasiões.
DEMTUR - Os passeios são feitos sempre com a presença de guia local e precisam ser agendados com antecedência para atender a normas do Ibama e da Funai. DEMTUR – Departamento Municipal de Turismo – (75) 3281-3011 (ramal 206).

História da Cidade de Paulo Afonso

O atual Município de Paulo Afonso, nos primórdios do século XVIII, foi habitado por bandeirantes portugueses que, chefiados por Garcia d'Ávila, subiram o rio São Francisco e atingiram as terras onde hoje está localizada a Cidade. Seduzidos pela abundância de água e imensidão dos campos muitos se deixaram ficar. Encontrando os pacíficos índios mariquitas e pancarus, com eles dedicaram-se à lavoura e a criação de gado, embora desde meados de 1705, padres católicos tivessem iniciado a catequese dos silvícolas, principalmente com intuito de evitar que fossem explorados pelos bandeirantes.
Em 3 de outubro de 1725, o sertanista Paulo Viveiros Afonso recebeu, por alvará, uma sesmaria medindo três léguas de comprimento por uma de largura. Situada na margem esquerda do rio São Francisco, abrangia as terras alagoanas da Cachoeira, conhecida, então, como "Sumidouro". Não se conformando com a área que recebeu, o donatário ocupou, além das ilhas fronteiras (entre as quais a da Barroca ou Tapera), as terras baianas existentes na margem direita, onde construiu um arraial que, posteriormente, se transformou na Tapera de Paulo Afonso. A localidade, procurada como pouso de boiadas, começou a exigir desenvolvimento comercial que atendesse à solicitação de gêneros, por parte, não só dos adventícios, como da população local. O lugarejo já era expressivo núcleo demográfico do município de Glória, quando o Governo Federal, em 15 de março de 1948, criou a Companhia Hidrelétrica do São Francisco, com a finalidade de aproveitar a energia da Cachoeira de Paulo Afonso. O acampamento de obras localizou-se nas terras da Fazenda Forquilha. Em torno das instalações da Usina cresceu a Cidade.

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